Atenção: O seu Windows e SQL podem estar em fim de prazo

08/05/2019

 

Estimados Clientes,


Daqui a menos de um ano, algumas soluções mais antigas da família Windows, Windows Server e SQL deixarão de ter suporte Microsoft. Prepare a migração tecnológica e evite que o seu negócio fique vulnerável a ciberataques.

Foram ferramentas imprescindíveis, no passado, para a evolução das empresas, mas chegaram ao fim do seu tempo. A Microsoft prepara-se para descontinuar várias versões da família Windows (Windows 7, Windows Server 2008/2008 R2) e SQL (SQL 2008/2008 R2). Isto significa que a fabricante deixa de prestar qualquer tipo de suporte a estes produtos, incluindo updates de segurança ou de componentes.
 
Se ainda usar algum destes produtos no ambiente IT da sua empresa, esteja atento às consequências e faça as alterações necessárias. Tem menos de um ano para assegurar a migração para outras soluções Microsoft. No caso do SQL, o prazo é ainda mais estreito: dispõe apenas de três meses até à descontinuação das versões 2008 e 2008 R2.
 
Tome nota das datas a reter:
 

  • 9 de julho de 2019
    Fim do suporte aos produtos SQL 2008/2008 R2
  • 14 de janeiro de 2020
    Fim do suporte aos produtos Windows 7, Windows Server 2008/2008 R2

O fim do suporte a estes produtos deverá causar transtornos em empresas e particulares, dado que continuam a ser usados em larga escala. Um inquérito da Net Applications, citado pela revista especializada Computer World, dá conta de que 41,7% dos computadores com sistema operativo Windows ainda usam o Windows 7. De lembrar que o Windows 7 foi lançado há uma década, em 2009, como sucessor do Windows Vista.
 
A dimensão é semelhante quando se olha apenas para o mundo empresarial: 43% dos especialistas IT nos Estados Unidos e Reino Unido afirmam que as suas empresas ainda usam Windows 7, lembra o website noticioso ITProPortal. Este é um dado do estado de dependência do Windows 7 nas organizações, que pode servir de indicador a outros países, como Portugal.

Sem esquecer, naturalmente, o uso disseminado do Server 2008 e 2008 R2. Segundo um tweet de Ned Pyle, pricipal program manager na Microsoft, o Windows Server representa 70% de todas as instalações de sistemas operativos para servidores – e, dessas, 40% são feitas em Server 2008 e 2008 R2.

 

Quais são as consequências de continuar a usar estes produtos Windows e SQL?

O fim do suporte a estes produtos Microsoft não significa que fique impedido de os usar. No entanto, estará a fazê-lo por sua conta e risco. A partir das datas indicadas, a Microsoft deixará de providenciar atualizações de segurança ou novidades nos diversos componentes. Na prática, isto significa que, em menos de um ano, os seus sistemas:
 

  • Passam a ser mais vulneráveis a ameaças de segurança, ficando mais expostos perante novos ataques cibernéticos;
  • Ficam, com o passar do tempo, incompatíveis com outras aplicações do seu ambiente IT, como o seu software de gestão Primavera (situação que compromete todas as áreas de negócio da sua empresa);
  • Tornam-se mais obsoletos, prejudicando a agilidade das operações diárias na sua empresa;
  • Deixam de dar resposta a certas obrigações legais, como o RGPD – Regulamento Geral de Proteção de Dados (que obriga as organizações a demonstrarem que têm em prática medidas eficazes e atualizadas de proteção de dados).

 
As ferramentas tecnológicas são essenciais ao desempenho de qualquer empresa na era da transformação digital. Mas sem as necessárias atualizações regulares prestadas pelos fabricantes, essas ferramentas poderão acabar por prejudicar o seu negócio, em vez de o ajudar.
 

Existem muitos exemplos de ferramentas descontinuadas que continuam em utilização. O Windows XP, descontinuado há cinco anos, continua a ser usado por 2,6% de todos os computadores com sistema operativo Windows, de acordo com os dados da Net Applications. E o Windows Server 2003, cujo suporte terminou em 2015, é o ambiente onde se realizam 15% de workloads da família Server, como realçou, no Twitter, Ned Pyle. Mas isto não significa que sejam usados em segurança – muito pelo contrário. Novas ameaças, como o ransomware WannaCry de 2017, aproveitam-se exatamente de vulnerabilidades encontradas em sistemas Windows para chegar a dados privados.

 

O que deve ser feito?

Caso use o Windows 7, Windows Server (2008/2008 R2) ou SQL 2008/2008 R2 deverá começar, o mais rapidamente possível, o seu processo de migração para uma nova solução. A Microsoft tem disponíveis diversas opções na sua gama de produtos que respondem às necessidades da sua empresa e ajudam à modernização do seu negócio. As soluções mais recentes da marca tiram máximo partido de tecnologias inovadoras e da cloud. É disso exemplo o Azure, a plataforma cloud da Microsoft, que poderá substituir o seu SQL Server 2008/2008 R2 – e levar mais longe as possibilidades da sua base de dados.

 

Com a aproximação da data do fim de suporte, a Microsoft tem disponíveis diversas campanhas vantajosas que apoiam a migração para outros sistemas operativos. Consulte o seu fornecedor de IT para o ajudar a escolher a melhor solução, tendo em conta o seu ambiente IT e as especificidades do seu negócio.
 

“Ainda faltam muitos meses, não posso esperar?”

 
Se esta pergunta lhe passou pela cabeça, recorde-se do tempo que demorou na última mudança de sistema operativo em todos os computadores da sua empresa. Quanto mais tarde começar este processo, menos tempo terá para planear tudo ao pormenor (e maiores serão os custos).
 
Faltam pouco mais de três meses para que o SQL 2008/2008 R2 seja descontinuado e nove meses para que o mesmo aconteça ao Windows 7 e Windows Server 2008/2008 R2. Uma resposta célere a alterações tecnológicas permite-lhe escolher, com calma, as melhores ferramentas para o seu negócio e evitar riscos de segurança no seu negócio. Sobretudo para empresas de menor dimensão, que não se podem dar ao luxo de dedicar recursos a tempo inteiro para esta migração tecnológica.
 
Faça uma auditoria tecnológica à sua empresa e comece a preparar a mudança. A nossa equipa está aqui para o ajudar em todos os passos do caminho.